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Simetrias Irregulares

Posted by Arthur on 19:26
Pedras e Pedros que me impedem de alcançar
No fim do arco-íris, a íris gris do seu olhar
Já não te vejo, não te escuto ao meditar
Mas em rostos cortados de cartazes políticos
Em sobras de noites em bares atípicos
É a sua memória, branco-prateada
Eu de pé, você sentada
Você com tudo, eu sem nada
Nado de costas para à costa chegar

Quantos corpos você contou depois
Do meu, eu penso enquanto a dois
Com o remorso de quem sente
Tantos copos de uma bebida amarga
De féu, descer pela garganta larga
Eu faço o fácil a quem me tente

Ao fingir fugir daquele lugar
Eu me senti fracassado ao tentar
Me esquecer de como exaure lutar
Pra te convencer a se contentar
Mas contente é quem sente cortar
O vento lento que sopra do mar
Da Argentina
Da menina
Eu só espero que me espere voltar

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