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Posted by Arthur on 14:59
[há tempos não me escrevo. há tempos não te leio. há tempos eu não sou perseguido pelo seu fantasma branco-prateado nos meus sonhos lúcidos e lembranças lúdicas. não tento mais te impressionar com proparoxítonas. não quero mais te pressionar com promessas versus dívidas.

e mesmo assim, depois do nada de meses, depois de todo o sangue que cuspi pra te expurgar do meu corpo, um encarar momentâneo é o suficiente para um par de sonhos que agora mais parecem pesadelos e duas estrofes, sim, cheias de rancor mas, ainda, cheias de pesar.]

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