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Testamento
Posted by Arthur
on
10:22
in
crônicas
Deixo aqui expressa a minha vontade de que nenhum dos meus bens seja transmitido a nenhum parente, amigo ou interesseiro. Levo tudo que é meu por direito dessa vida para além.
Minha falta de confiança e de certeza, cunhadas com muito esforço por todas as vezes em que fui julgado certo e confiante demais. Também meus medos e aflições, e meus sonhos e aspirações, estes trancafiados em um baú de coisas que não importam nas canções. Não vou deixar pra trás nem minha racionalidade, tão racionada ao longo da curta vida.
Tudo o que eu conquistei não há de ser deixado para ser mal aproveitado por nenhum de vocês. Saio assim da vida para entrar no esquecimento, que é a história da escória.
Aos parentes, peço que entendam.
Aos amigos, peço que entendam.
E a você, meu amor, não peço nada não.
Minha falta de confiança e de certeza, cunhadas com muito esforço por todas as vezes em que fui julgado certo e confiante demais. Também meus medos e aflições, e meus sonhos e aspirações, estes trancafiados em um baú de coisas que não importam nas canções. Não vou deixar pra trás nem minha racionalidade, tão racionada ao longo da curta vida.
Tudo o que eu conquistei não há de ser deixado para ser mal aproveitado por nenhum de vocês. Saio assim da vida para entrar no esquecimento, que é a história da escória.
Aos parentes, peço que entendam.
Aos amigos, peço que entendam.
E a você, meu amor, não peço nada não.